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RORIZ, o político que o povo do DF não esquece!

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Por Toni Duarte//RADAR-DF

Se Joaquim Domingos Roriz estivesse vivo faria hoje 83 anos. O maior político do DF morreu no dia 27 de setembro de 2018, deixando um vazio na memória e no coração do povo e o campo político perdeu um de seus mais controverso fenômeno.

 

Alguns o odiavam, acusando-o de favelizar Brasília e de ser um populista. Mas, esse político que governou o Distrito Federal por 4 vezes, era muito amado pela maioria dos candangos e brasilienses.

Quando seu falecimento foi anunciado, uma multidão de órfãos foram se despedir do “pai dos pobres”, alguns inconsoláveis.

“Joaquim Roriz era único. Não tem herdeiro”. Esse era o pensamento dominante. De fato, duas de suas filhas até se arriscaram pelos caminhos da política, onde o pai foi Mestre e, sucumbiram às denúncias de corrupção. Hoje, vivem no ostracismo e ainda às voltas com a justiça.

O neto, que carrega o nome do avô, não herdou o carisma e ainda engatinha para absorver o capital político deixado por Roriz. Tarefa árdua. Alguns dizem que é impossível. O tempo dirá.

Joaquim Roriz, o governador que transformou o Distrito Federal e que ficou conhecido como o grande tocador de obras, deixou um grande legado no xadrez político.

Roriz só entrava para ganhar! Tinha um grupo político forte e sabia usar o seu magnetismo pessoal com maestria.
O 15 (ex-PMDB) usado nas últimas campanhas virou uma marca.

Muita gente ainda canta e se emociona com o jingle de sua campanha de 2001, “Roriz é 15, sim senhor… RORIZ é um trabalhador… ” (veja vídeo)…

Há quem afirme, que o Governador Ibaneis foi muito sagaz e estratégico ao se lançar pelo MDB, usando o número 15.

Assim, como Roriz, Ibaneis se fez presente no meio do povo e vendeu simplicidade na campanha. Também se cercou de muitos colaboradores do Governo Roriz. Ibaneis entrou para ganhar e levou.

O desafio agora é fazer um governo que seja lembrado, de forma positiva.

Mas, será que aprendeu as maiores lições do ex governador Roriz, de valorizar os aliados da 1a hora? De não deixar um amigo, apoiador na “chuva”?

Roriz era um agregador. “Em política, a gente cisca pra dentro”. Ensinava isso, para todos que o rodeava.
De fato, o ex governador deixou um legado incontestável de progresso no DF.

Até as cidades que criou e despertou a ira das elites, foi uma ação estratégica e fundamental para o desenvolvimento social de nossa federação. E ainda foi premiado pela ONU , como um dos maiores projetos habitacionais do mundo.

Se Roriz fosse vivo, o que ele diria para Ibaneis, como conselho para governar essa cidade que ele tanto cuidou?

Com certeza, falaria o que costumava dizer a todos seus sucessores: “meu amigo, valorize quem é leal, quem lhe ajudou. Faça alianças, mas, jamais deixe seu povo para trás. A gente governa com amigos e não com inimigos”.

Não sabemos se Ibaneis iria escutar ou não. O fato é que o legado deixado por esse homem do povo está vivo na memória de seus admiradores.

Joaquim Roriz  é o JK do Cerrado! O grande tocador de obras! O visionário que os seus sucessores tem que queimar muita sola de sapato para ultrapassar ou se igualar.

Parabéns, Roriz! De onde estiver, o RADAR-DF  lhe rende essa homenagem e deseja que seja inspiração para os neófitos do poder que, acreditam que podem ganhar as eleições com o povo da cidade e governar com os forasteiros.

Esses tem vida política curta.
Aprendam! Ainda está em tempo!

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