O ASSUNTO É

Com dívidas, sozinho e abandonado, Rollemberg será assessor de Leila do Vôlei

Publicado em

De governador de Estado a assessor de sua própria criatura. Pelos menos esse é o destino do atual governador derrotado do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB). Logo que deixar o Buriti no próximo dia 31 de dezembro, terá que se apresentar no primeiro dia útil do próximo ano ao Senado Federal, órgão que é servidor efetivo desde 1980. Ele vai ser assessor da senadora eleita Leila do Vôlei (PSB), ou trabalhará na liderança do seu partido

Toni Duarte//RADAR-DF

A partir do próximo ano o atual governador do DF Rodrigo Rollemberg, que deixou o Senado em 2014 como senador da República, para disputar e se eleger ao Buriti, retornará a Casa na condição de servidor efetivo. Ele será acomodado no gabinete da futura senadora e sua ex-secretária dos Esportes, Leila do Vôlei.

Como analista legislativo, cargo que exercia quando ingressou no Senado pelo famoso “trem da alegria”, Rodrigo Rollemberg terá uma sala confortável só para ele e não precisará bater o ponto diário como é obrigado para a maioria dos servidores.

Não dispensará o salário como fez no período que foi senador por quatro anos e mais quatro anos como governador.

Agora é diferente. Ele precisa pagar uma dívida de mais de R$ 1 milhão a justiça eleitoral. Rollemberg rodou a bolsinha aos seus colaboradores.

O PSB, seu partido, diz que vai pagar a dívida para que o chefe não fique inelegível em 2022, quando disputará a única vaga do Senado.

A futura senadora Leila, tem a prerrogativa de dispensar o ex-chefe, e agora futuro assessor, de comparecer religiosamente pela manhã para bater o ponto e enfrentar sete horas de trabalho ou dez horas com direito a hora extra.

Rollemberg pode se mandar para a Europa, para Sergipe, seu estado natal, ou para o Alto Paraíso para se deliciar com a dança dos cometas. No Brasil é assim: quem, foi rei nunca perde a majestade.

Para quem chegou a governador com o domínio da caneta na mão para traçar o destino e a vida dos mais de três milhões de brasilienses, a perda do poder é cruel.

O clima no Buriti é de velório. Os assessores, aos poucos, se afastam do solitário socialista. O café é servido frio.

De resto é esperar por 2022. Caso não volte ao poder político, Rodrigo Sobral Rollemberg já traçou um “Plano B”: será candidato a diretor da Assef (Associação dos Servidores do Senado Federal), correndo o risco de não ser eleito.

Siga o perfil do Radar DF no Instagram
Receba notícias do Radar DF no seu  WhatsApp e fique por dentro de tudo! Entrar no grupo

Siga ainda o #RadarDF no Twitter

Receba as notícias de seu interese no WhatsApp.

Leia também

Saiba como consultar local de prova do Concurso Nacional Unificado

Neste domingo (5), cerca de 2,1 milhões de candidatos devem participar do Concurso Nacional Unificado. Realizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em...

Mais Radar

Ricardo Vale pede mais agilidade na liberação de verbas culturais

Durante a sessão ordinária da Câmara Legislativa na última terça-feira (30), Vale relatou a urgência da situação: "A pasta alegou falta de pessoal, mas a cultura não pode ser interrompida."

Daniel de Castro celebra em sessão solene 30 anos de servidores da CLDF

Durante o evento, o deputado enfatizou a importância desses servidores na transição para o mundo digital e na manutenção da transparência da Casa. Ele destacou que a dedicação deles é fundamental para a evolução da sociedade e do legislativo brasiliense.

Desembargador Roberval Belinati representa TJDFT em cerimônia na CLDF

Ao lado dos deputados Chico Vigilante (PT) e Wellington Luiz(MDB), Belinati, agindo como testemunha na assinatura, expressou otimismo quanto ao novo restaurante do Sesc na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Câmara do DF aprova modificações na Lei Orçamentária de 2024

Após a aprovação pela Câmara, o texto segue para sanção ou veto do governador Ibaneis Rocha.

“É vergonhoso”, diz Fábio Felix sobre lei ignorada pela Uber no DF

Em visita ao ponto da Uber no aeroporto de Brasília, ele relatou condições precárias, como a falta de banheiros adequados e áreas de descanso, prometendo levar o caso adiante para garantir a aplicação da lei.

Últimas do Radar

O Radar DF não permite essa ação

»
»