Assisto com muita tristeza ao noticiário da televisão (Globonews). Minha angústia não é pela morte em si do sanguinário assassino Fidel Castro, mas pela forma edulcorada como a maioria da imprensa brasileira pinta a imagem do falecido ditador cubano.
idel Castro e Che Guevara implantaram em Cuba, no ano de 1959, uma ditadura socialista que perdura até hoje, comandada por Raul Castro, irmão de Fidel. Nesses 56 anos, aquele regime de terror executou mais de 17 mil pessoas, além de milhares de outras que morreram nas masmorras ou afogadas ao tentarem fugir atravessando de forma precária a pequena distância marítima que separa Cuba de Miami.
Aos cubanos que lá foram obrigados a permanecer, os irmão Castro lhes impuseram um truculento regime de repressão, desalento e miséria. Em razão da morte de Fidel Castro, ocorrida ontem, vários idiotas mundo afora divulgaram homenagens ao velho ditador, entre eles Lula da Silva, cujas declarações seguem transcritas abaixo:
“Morreu ontem o maior de todos os latino-americanos, o comandante em chefe da revolução cubana, meu amigo e companheiro Fidel Castro Ruiz.
Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania. “Hasta siempre, comandante, amigo e companheiro Fidel Castro.”
Como se vê, trata-se de um amontoado de mentiras que, inclusive, se contradizem.
O Comunismo não deu certo em canto nenhum do mundo. Onde foi implantado e mantido, deu-se pela violência, pelo terror e pela opressão. Assim aconteceu na União Soviética, na China, no Camboja; assim acontece em Cuba e na Coreia do Norte. O Comunismo, desde sua primeira experiência em 1.917, produziu 100 milhões de cadáveres e infernizou a vida de quase dois bilhões de pessoas.
Por tudo isso, convém ressaltar que as pessoas que estão festejando a data de ontem não estão a festejar a morte de um ditador, e sim a vida e a liberdade, dois valores supremos da humanidade.
Alina Fernández é filha de Fidel Castro e vive refugiada em Miami. De sua recente entrevista à imprensa local, extraí esse trecho para compartilhar com os amigos aqui no Facebook:
Diz Alina:
“Minha família causou muito sofrimento a muitas pessoas que hoje vivem por aqui (em Miami) e com os quais privo todos os dias. Todos parecem respeitar minha posição e muitos manifestam diretamente a mim sua possivelmente sincera admiração. De qualquer forma, levei diversos anos para superar todos esses sentimentos de culpa. Meu pai chegou a ser um líder amado, no início, mas hoje não passa de um assassino comum, um bandido que mantém seu próprio povo na miséria comunista e na ausência absoluta de perspectivas para o futuro”.
Cada um tem sua opinião sobre o ditador sanguinário Fidel Castro. Essa é a opinião de sua filha. Eu teria muito a acrescentar, mas acredito ser desnecessário.
*Lauro Assunção é bacharel em Direito e Consultor Empresarial. https: facebook
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