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A ÚNICA CERTEZA DA VIDA É A MORTE| Um Olhar sobre o Portão de Casa

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Interessante que lutamos desde a concepção para fecundar e gerar a vida, mas EU não escolho viver. Para a vida acontecer dependemos de outras duas vidas e da junção de um casal, quando nos damos conta já somos seres humanos vivendo neste mundo, sob a graça de Deus.

Posso dizer que a gente escolhe como morrer!

Isso mesmo, e as nossas opções são inúmeras. Podemos deixar a condução natural da vida, onde morrer de velhice é o ápice, ou muitas vezes por negligência ou indisciplina contrairmos alguma doença e, sendo mais ousado nos submeter a acidentes no percurso desta existência, o que para nosso conforto chamamos de “destino”. Então, até por vontade própria podemos tirar a nossa vida, cujos motivos não compete a mim filosofar.

Enquanto a única certeza da vida é a *morte* e esta não vem, vamos nos agarrando com unhas e dentes no sopro de vida. Alguns por ganância, outros por desprendimento, por crença/religião, pela família, e pasmem, uns escolhem se sacrificar por amor. Enfim motivos são diversos e incontáveis. Se a morte é burra a vida é egoísta, pois durante a vida se refletirmos, podemos concluir que só pensamos no EU.

Considerando isto, podemos dizer que esta sociedade que acreditou de que o mundo tem que me servir, que a natureza que se exploda; esta sociedade que acreditou que se ganha tudo no grito, e ficamos à mercê da insegurança e da violência, de que EU sou melhor que você, que EU posso trabalhar de manhã, de tarde, de noite, e agindo assim relegou a segundo plano a relação familiar frente a ter mais importância o trabalho, a posição, a vida social individual e que banalizou a espiritualidade.

Ela que desdenha dizendo que isto é bobagem nas relações humanas, dá pra se dizer que esta sociedade caducou!

Uma situação caótica em que a formação do planeta segundo a mitologia egípcia, que diz que a criação do mundo aconteceu a partir da união do deus do mar, deus da terra e a deusa dos céus, enquanto que o Sol e a Lua seriam barcos que navegavam em cima do corpo de Nut (deusa dos céus), nossa terra, debate-se e agora nós cabe dizer que nos dias de hoje as escolhas se afunilaram, com um vírus maligno oriundo do país do Dragão Vermelho e que nos deixa praticamente duas opções: Viver, desde que o vírus não nos atinja, e mais adiante ficar preparados e prontos para combatermos outro desafiador vírus que pode vir a sofrer mutações….

Rapidamente descobrimos que estamos banzos com o mesmo sentimento de nostalgia que os negros da África tinham, quando ausentes do seu país, Banzo é um termo de origem africana que significa estar triste, pensativo, atônito.

Voltando as origens do descobrimento do Brasil quando os africanos queriam dizer que estavam com saudades de sua terra natal, que estavam muito tristes, diziam estar banzos. O termo foi incorporado ao vocabulário coloquial local.

No Brasil, banzo também é utilizado em um sentido irônico, por exemplo, dizer que um indivíduo está banzo é que ele está apavorado, desesperado. Na minha ótica, assim estamos como Sociedade neste momento!

Esta situação gera uma sofrência coletiva, antes destacar que sofrência é um neologismo da língua portuguesa, formado a partir da junção das palavras “sofrimento” e “carência”, e possui um significado similar ao da expressão popular “dor de cotovelo”.

Esta sofrência coletiva que, no meu entender, já se torna uma nova doença e que traz um tipo de desespero que nos faz sentir angustiados de ficar em casa, sem abordar aqui dos efeitos colaterais econômicos desta privação e isolamento, mas muitos casais estão enfrentando situações de extrema irritabilidade e não sabem como vão se suportar, como não brigar com o cônjunge, ter que tolerar e aguentar os próprios filhos, a exemplo daquilo, sem generalizar, que os professores tem que aguentar a molecada mimada, folgada, desobediente e até desrespeitosa. Esta situação vivida nos coloca em cheque e nos faz perguntar: para que EU quero viver? que tipo de vida EU quero ter?

Para combater esta intitulada sofrência vamos aplicar e recuperar nossa ESPIRITUALIDADE, que é exercer o perdão, e agir com leveza, com flexibilidade, praticar o bom humor, expandir o alto astral, aplicar a alegria, usar de criatividade, e pensar e aplicar o trabalho em conjunto.

Além de seguir todas as orientações sanitárias e de prevenção a saúde, precisamos aplicar a higiene do espirito, talvez um pouco duro dizer isto, mas tomar vergonha na cara e pensar que mundo nós vamos deixar para nossas crianças, vamos elevar pensamento e olhar mais adiante, e ver o que está por traz desta pandemia?
É uma tragédia? É. É terrível? É.

Vamos procurar ver qual a oportunidade está por traz disto tudo, vamos parar para pensar na vida que a gente está vivendo e refletir como conduzi-la, como partilhar e conviver melhor com quem a gente ama. Pense nisto!

*Genésio Vicente é Administrador de Empresas e Assessor Captação de Recursos na SUPEX do HCB – Hospital da Criança de Brasilia

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