O ministro da Educação, Camilo Santana acompanhou o presidente Lula (PT) em viagem a Portugal e também esteve no encontro.
Camilo Santana explicou que “a ideia é ampliar a escola de tempo integral em todos os municípios e estados brasileiros por meio de apoio pedagógico, de infraestrutura e indução com apoio financeiro. É uma proposta inicial, sujeita a mudanças e aperfeiçoamento a partir das contribuições e sugestões das redes”.
Conforme o Plano Nacional de Educação (PNE) brasileiro, até 2024, 50% das escolas públicas do país devem oferecer educação integral, e 25% dos alunos devem estar matriculados na modalidade.
No entanto, a ideia ainda não foi plenamente atendida, segundo um levantamento feito pelo movimento Todos Pela Educação.
O Brasil cumpriu parte do objetivo quando mais de 52% das escolas públicas da educação básica tinham ao menos uma matrícula em tempo integral, em 2022. O percentual era de 30,6%, em 2021.
Por outro lado, dados do Censo Escolar 2022, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostram que o país ainda não atingiu os 25% de alunos em educação integral. Estão com jornada integral 20,4% dos estudantes do ensino médio e 14,4% do fundamental, atualmente.