Os casos prováveis de dengue em residentes do DF continuam em queda, segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, publicado em 28 de julho. A diminuição é de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes.
Os resultados positivos estão relacionados ao combate constante do Governo do Distrito Federal (GDF), essencial para evitar a proliferação de dengue, zika e chikungunya.
“Temos feito um trabalho conjunto com outros órgãos do GDF, como Corpo de Bombeiros, administrações regionais e DF Legal, para combater o mosquito”, revela o diretor da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Jadir Filho.
Além da constante orientação de cuidados educativos para a população, entre as técnicas usadas estão o controle químico com inseticida, o uso de armadilhas para monitorar e controlar o mosquito e as inspeções feitas pelos agentes de vigilância rotineiramente.
Para auxiliar na campanha, o GDF implementou o método Wolbachia nas estratégias de combate ao Aedes aegypti. A técnica consiste na liberação de mosquitos contaminados com bactérias Wolbachia, micro-organismo que reduz o potencial para a transmissão das doenças.
O diretor da Vigilância Ambiental ressalta que durante o período chuvoso, o foco é o manejo ambiental, com a retirada de entulhos e inservíveis de terrenos baldios, com a vistoria de residências e comércios.
“Continuamos esse trabalho para que seja mais efetivo o controle quando for iniciado o período de chuvas. Tudo isso auxilia a diminuir possíveis internações e óbitos pela doença. É uma atuação muito importante para não sobrecarregar toda a rede de saúde do DF”, destaca Jadir.