Desde que a Portaria nº 422 entrou em vigência, em outubro do ano passado, o número de mulheres beneficiadas com a inserção de DIU aumentou em 38,7%.
Além do Dil, nas unidades básicas de saúde (UBSs), as mulheres contam com pílulas anticoncepcionais, preservativos, aplicação de injeções e o procedimento da laqueadura.
O procedimento, antes realizado exclusivamente por médicos da rede, passou a ser autorizado também para enfermeiros.
Em 2022, quando a inserção de DIU era feita apenas por médicos, foram registrados 3.742 procedimentos. Em 2023, quando profissionais da enfermagem passaram a ser autorizados para a prática, o número subiu para 5.190.
Os enfermeiros e médicos que inserem o dispositivo precisam passar por uma capacitação, conforme recomenda uma nota técnica do Ministério da Saúde. Para isso, foi firmada uma parceria com a Associação Brasileira de Enfermagem.
Nas UBS, são utilizados os DIUs de cobre, sem hormônio, que têm duração de aproximadamente dez anos.