O Governo do Distrito Federal (GDF) prevê um investimento de R$ 60 milhões em equipamentos públicos de saúde, educação, segurança pública, lazer e assistência social para a Região Administrativa (RA) de Água Quente.
O local oficializado, no ano passado, vai ganhar equipamentos públicos para ofertar a infraestrutura que os moradores precisam.
A educação será o passo inicial, com a construção de quatro unidades para ofertar aulas do ensino infantil ao médio. O plano do governo é construir creches, jardim de infância, Escola Classe e Centro Educacional.
Dentre as pautas, está a construção de uma feira permanente, espaços para atendimento das polícias Civil e Militar, Unidade Básica de Saúde (UBS), praça e um Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
O secretário de Governo, José Humberto explicou que as escolas são para eliminar o longo trajeto feito pelo transporte escolar.
“Faremos uma nova UBS, pois a que existe hoje é pequena, em uma área alugada, e não oferta toda a estrutura necessária. Também teremos uma feira, que hoje funciona de forma improvisada e que não é concedida pelo governo. Estamos levando a infraestrutura mínima para a cidade funcionar”.
Para a construção das escolas, serão buscados recursos junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), enquanto as demais obras serão feitas com recursos do Tesouro.
Financeiramente, Água Quente ainda é vinculada ao Recanto das Emas. Sendo assim, depende das emendas parlamentares e recursos da Fonte 100 dirigidos a ela. Isso ocorre porque o orçamento de 2023 do DF foi definido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) antes da criação das novas regiões administrativas.