As faixas de pedestre serão declaradas Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural do DF (Condepac), vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec). O título se dá como reconhecimento pelo respeito no trânsito e cordialidade na capital federal.
A medida será oficializada em reunião do Condepac e depois publicada no Diário Oficial do DF (DODF). Além do reconhecimento como um ícone da cultura brasiliense, essa ação impõe ao Estado um plano de salvaguarda.
“Esse plano envolve uma série de ações com vistas a preservar essa cultura e, inclusive, ter isso agregado às ações da Secretaria de Cultura e de outras secretarias”, ressalta o titular da Secec, Claudio Abrantes.
Para o secretário, existe uma relação estreita entre o brasiliense e essa sinalização de trânsito. Com o reconhecimento, a faixa de pedestre se junta a outros bens imateriais registrados no Distrito Federal.
São exemplos a Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc), o Bumba Meu Boi do Seu Teodoro, o Clube do Choro de Brasília, a Festa do Divino Espírito Santo de Planaltina, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Ideário Pedagógico de Anísio Teixeira, a Via Sacra de Planaltina e a Praça dos Orixás.