Uma imensa latrina a céu aberto. Esse é o atual cenário da Orla do Lago Sul após as derrubadas realizadas pela Agefis que foram suspensas no mês de junho passado por ordem judicial. Um rastro de destruição e abandono toma conta de um espaço nobre.
berta ao público e sem qualquer infraestrutura, frequentadores fazem suas necessidades fisiológicas a céu aberto. No meio disso há venda de churrasquinhos de gato, cachaça, drogas e poluição sonora. A polícia pouco aparece e aos poucos o local vai se tornando perigoso para quem mora. A orla virou ponto dos maconheiros que fumam e dos traficantes que vendem.
Para completar, os moradores das quadras 12 e 14 do Lago Sul se acostumaram a se deparar com alguém cagando em suas portas. A “orla livre”, local batizado pelo governador Rodrigo Rollemberg ao comemorar a primeira operação de derrubadas feitas pela Agefis no ano passado virou um pardieiro. O governo de Brasilia destruiu cercas, quadras de esportes, piscinas, jardins floridos, churrasqueiras e píers dos moradores da região acusados de ocupar a orla ilegalmente.
Para provocar o orgulho dos moradores da orla do Lago Paranoá tambem, Rollemberg incentivou a juventude do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o mesmo partido do governador, a organizar um evento em uma rede social batizado de “Isoporzinho na Orla do Povo”. Cerca de 10 mil pessoas teriam comparecido ao evento ocorrido em junho de 2015.
Os moradores reclamam que não houve qualquer planejamento do que seria feito no local, já que o objetivo do governo era, após a desocupação, deixar a orla acessível aos brasilienses. Três meses após a última operação de destruição ocorrida no local, o cenário é de completo abandono nas proximidades do espelho d’água. Essa foi uma das reclamações usadas em uma ação civil publica que levou a Justiça Federal decidir pela suspender das derrubadas na região.
Apesar do alivio, o sádico Rollemberg deixou um problema no fundo dos quintas dos moradores jamais vivido antes. Na quarta-feira da semana passada, durante o feriado de sete de setembro, a orla encheu de populares sem no entanto contar com a presença de órgãos de segurança como o Corpo de Bombeiros, polícia , Agefis e da Fiscalização ambiental. Rolou de tudo: da venda de cachaça a maconha.
Na há nenhuma estrutura como banheiros químicos para o atendimento ao público. Os frequentadores são obrigados a descarregar o intestino ao ar livre ou dentro do próprio lago.
Ô governo sacana!
Da Redação Radar
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